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IMAGEM: IAN LINDSAY |
Observando o quanto se falou por nossa tríade (leia-se: Aragarças, Pontal do Araguaia e Barra do Garças) e pelo Brasil a fora sobre o infortúnio envolvendo o ataque de uma onça-pintada a um caseiro no Pantanal (Mato Grosso do Sul). Sinto como são cada vez maiores a frieza e a indiferença perante os absurdos que nos rodeiam.
Cara! O faro pelo sangue e sensacionalismo é quase bestial, sobretudo, capaz de hipnotizar as pessoas como se tudo fosse natural. Pois é, a senhora dona morte gosta de propagar sua obra e olha que ela nem se incomoda com a ferocidade!
Quando ela resolve exibir a sua mortalha causa sentimentos não só às famílias afetadas, mas, de certa forma, à toda comunidade antenada nas mídias. Por mais que possa parecer comum o correr de sangue nas touch screen´s e nas led’s que, convenhamos, hoje em dia se torna tão difícil de se separar. Não é lá muito confortável ficar a par de tais atrocidades.
Mas, não adianta, quando a morte quer se mostrar nas estações de rádio, emissoras de tevê e, evidentemente nas redes sociais. Por mais que nos esquivemos de tais manchetes, sejam elas sensacionalista ou não, uma hora ou outra, a gente acaba cedendo. Não é mesmo?!
Você já reparou que ela (a morte) não se satisfaz apenas em ceifar vidas, ela parece adorar o holofote direcionado a sua obra e o quanto isso atrai o olhar do público.
Por que será que somos tão sanguinários?! Por que o show de horrores ainda nos fascina?! E até quando a mídia vai colaborar mais com o espetáculo da morte do que com o milagre da vida?
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