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DIEGO CARVALHO | DIVULGAÇÃO |
Em 06 de janeiro de 1988 no antigo Hospital Dom Bosco, veio ao mundo o Diego Emanuel Carvalho Leite, o popular Diego Carvalho. Cresceu como uma criança comum, ora brincando, ora frequentando a igreja e a escola. Sua vida estudantil se deu sempre em instituições públicas na cidade onde nasceu: A bela Barra do Garças – MT. Das instituições de ensino barra-garcense onde Diego estudou destacam-se as escolas: “Irmã Diva Pimentel” (Bairro Santo Antônio), “Projeto Xané” (Vila Maria) e Marisa Mariano (Bairro Domingos Mariano).
Foi numa dessas escolas que brotou no mancebo Diego o ímpeto por comunicação. Tanto é que em 2022, o agora pai de uma garotinha de 10 anos, radialista, professor de oratória e empreendedor no meio de comunicação como locutor de loja e demais eventos presenciais, se formou como Jornalista pela UFMT.
O dono do bordão: “É Hoje! ”, leia-se: o franco Diego Carvalho, numa conversa descontraída e, diga-se de passagem, adiada por algumas vezes, me discorreu sobre a sua vivência, encontros, profissão e projetos. Confira:
Uanderson Barros: Quem é o Diego Carvalho? De onde saiu e por que se interessou por mídia?... Enfim, me fale sobre você?
Diego Carvalho: Sou um sonhador que se interessou por comunicação desde jovem... adolescente na escola... num projeto “Rádio na Escola”, depois tive a oportunidade de trabalhar fazendo as minhas experiências, aprendendo como é que se trabalha numa Rádio... fazendo estágio nas madrugadas de sábado e domingo na Rádio Aruanã. Um cara que sempre gostou do meio de comunicação, principalmente do Rádio, que eu ouvia e me inspirava desde pequeno através das vozes dos locutores!
UB: Você diz que veio do Rádio, mas, passou também pela tevê?
DC: Passei. Eu também tive uma passagem pela tevê. Passei pelo SBT, pela Band... fiz esporte com o Alessandro Viana... com grandes comunicadores... eu tive também programas religiosos com o Padre Inácio...com o pessoal da igreja católica que me deram a oportunidade de fazer programas na tevê pelo SBT e no esporte foi na Band com o Alessandro Viana.
"o político que querer
apoiar o projeto
não vai ser o dono,
ele vai ser o apoiador."
UB: Sendo que você despontou no Rádio, passou pela tevê, com o advento da internet você achou melhor seguir pelo podcast?
DC: O que que acontece, o rádio me inspirou a aperfeiçoar, então eu vi na faculdade de jornalismo um aperfeiçoamento do meu currículo e também o meu conhecimento. Abrindo novas portas pra internet. Porque hoje a gente vive um tempo moderno... a era da internet gera uma realidade, então eu quis, quis não e só quis, mas quero me aperfeiçoar cada vez mais e por isso o podcast. Foi uma alternativa. Porque eu também já tinha criado um canal quando entrei pra faculdade de jornalismo em 2015, eu tinha criado um canal para que tudo aquilo que eu aprendesse no jornalismo, eu pudesse colocar em prática no canal. Esse canal se chamava: Diego Carvalho. Depois veio a ideia de criar um podcast pra dizer uma coisa ao vivo... mais viva e mais impactante! Então, agora com um ano de canal eu creio que... a gente tá conseguindo atingir um número muito bom não só no sentido de alcançar pessoas, mas impactar também através dos conteúdos.
UB: Eu percebi que o Barra Cast, que é o título do seu podcast, é muito voltado à cultura, ou melhor, ao contexto sociocultural de Barra do Garças e região. Procede? É essa a intenção? Ser um podcast voltado às questões culturais da Barra e região?
DC: Sim. A finalidade do podcast é... e eu até falo: ser um podcast genuinamente barra-garcense. Ele é feito em Barra do Garças. Ele não precisa ser feito em Cuiabá... nada contra... ou em Goiânia ou nos grandes centros. Mas ele é feito aqui na nossa cidade, ele é feito pra realmente valorizar a Barra, Pontal, Aragarças... a região do Vale do Araguaia, e também pra gente poder se comunicar com outras regiões, com outras cidades, com as capitais e até com pessoas que... né?!... são daqui da Barra e estão em outros lugares e que a gente pode até fazer podcast, como já foi feito! Então, a ideia do podcast é ser e fortalecer realmente a cultura aqui de Barra do Garças e região... por isso que eu falo: É um podcast feito pra Barra, Pontal, Aragarças, Vale do Araguaia, Brasil e exterior.
"um bordão que irritava
alguns, hoje está na
boca do povão"
UB: Nesse um ano de duração, o podcast tem alcançado o propósito?
DC: Sim! Nós começamos com três componentes e, obviamente, com o passar do tempo acabou que ficou só eu. Isso porque eu era e sou o mentor do podcast, mas agradeço muito a esses componentes que estiveram comigo. Porque foi através de um deles que veio a ideia de fazer o nome e também criar o podcast ao vivo. Então, eu fico muito feliz por atingir esse objetivo. Até posso dizer que o podcast tem alcançado algumas metas e apesar dele ainda fluir poucos recursos financeiros... ele é praticamente bancado por mim... tem alcançado o objetivo de qualidade, de mostrar pessoas que eram invisíveis e esse é o melhor! Porque o podcast é jornalístico e tem como principal objetivo apresentar as histórias que envolvem a nossa comunidade.
UB: Além do podcast, o que mais, como comunicador, você tem feito?
DC: Tenho trabalhado com publicidade. Depois que eu deixei as Rádios Aruanã e Difusoura e também os canais de televisão onde trabalhei por um curto período, mas trabalhei. Há algum tempo eu tenho feito eventos que muitos conhecem como “porta de loja” e também locução de supermercado, já fiz muitas propagandas de áudios, de vídeos também. Então tudo que é propaganda audiovisual ou só áudio eu faço. Temos uma empresa né?! A DC Locuções.
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DIEGO CARVALHO NA RÁDIO | REPRODUÇÃO |
UB: Já que você tem uma empresa de publicidade, você pensa em expandir, ter outros projetos, outras plataformas ou ficará apenas no podcast?
DC: A ideia realmente é crescer, então como temos um canal no YouTube e uma página no Instagram, a próximo passo é criar um site pra que a gente possa expandir ainda mais e trazer mais credibilidade às pessoas que estão nos vendo e ouvindo.
UB: Só pra deixar claro, o seu projeto de comunicação é independente ou tem algum, vínculo político ou empresarial?
DC: Eu sempre falo que o nosso projeto é independente, mas nada impede de que ele tenha um patrocínio empresarial ou político. E no quesito política ele pode até ter um político patrocinando, mas não quer dizer que esse político vai mandar no projeto. Por exemplo no podcast, algum político pode até ter o seu nome vinculado lá como: apoio ao vereador, apoio ao governo, apoio à prefeitura... no momento não temos. Mas estamos com as portas abertas. Lembrando que o político que querer vim com a gente... querer apoiar o projeto... ele não vai ser o dono, ele vai ser o apoiador.
UB: Todo mundo que te ver propagando o seu serviço, percebe um bordão seu: o famoso “É Hoje! ”, como surgiu isso e por que surgiu?
DC: Esse bordão é uma coisa muito espontânea, algo natural, foi algo casual. Digamos que à época eu estava fazendo um “porta de loja” na Gazin e me veio isso na mente... de poder soltar esse bordão e, de repente, pegou. Onde estou as pessoas que passam falam esse bordão quando eu não o falo. E agora até as crianças tem falado bastante! Hoje eu estou trabalhando como microempreendedor representando a DC Locuções no maior atacadista do Brasil, empresa onde trabalho com o mesmo empenho que trabalhei em outros lugares. No Atacadão tenho observado que o público de todas idades gostam do bordão, principalmente as crianças! Isso me deixa muito alegre, sabendo que um bordão que irritava alguns, hoje está na boca do povão. Digamos assim!
UB: Você disse que o seu bordão agrada bastante o público das mais variadas idades, certamente no da faixa etária infanto-juvenil, deve haver adolescentes, principalmente os mais fervorosos com as redes sociais, sobretudo, querendo criar um podcast. A esses qual a mensagem para a criação de uma mídia na internet?
DC: Todos nós nos tornamos públicos a partir do momento em que cria uma rede social. Eu vejo que a gente tem inspirado pessoas a partir do incentivo. Inclusive há um jovem que tá comigo agora e que eu fiz dois podcasts com ele. Há quase dois anos ele descobriu que tem autismo e a gente fechou uma parceria onde ele cria as capas padronizadas do Barra cast. A partir disso ele se sentiu inspirado de voltar a fazer o seu próprio podcast e o melhor, dedicado ao público com autismo e agregando outras pessoas. É isso que eu quero, deixar essa marca. Inspirar as pessoas sobre o que é e como fazer um podcast.
"Foi uma experiência
maravilhosa
ter visto o Papa"
UB: É verdade que você se aproximou do Papa Francisco?
DC: O encontro com o Papa Francisco... eu não encontrei ele assim muito de perto no sentido de pegar na mão dele, mas tive na Jornada Mundial da Juventude se não me engano em 2013 no Rio de Janeiro, onde tinha jovens do mundo inteiro e eu fui pela diocese de Barra do Garças e a gente se encontrou lá em Niterói ali próximo ao Rio de Janeiro, ou seja, faz divisa com a ponte e eu atravessa todos os dias pra ir pro Rio de Janeiro. Foi uma semana de uma experiência muito bacana pra poder conhecer ali ... realmente... e vivenciar aquela Jornada Mundial da Juventude que foi a primeira no Brasil e foi a primeira vez que o Papa Francisco, logo após tomar pose como papa... veio com agenda oficial em outro pais né?!... O primeiro país que o papa visitou foi o Brasil nessa Jornada Mundial da Juventude. Então, ficou marcante tanto pra mim, quanto pras pessoas que lá foram! Que se não me engano, foram quatro milhões de jovens do mundo inteiro que estiveram presentes na praia de Copacabana.
UB: Você tem algum registro desse dia?
DC: Eu tive a oportunidade de tirar uma foto dele no “papamóvel” passando por ali pelas ruas de Copacabana e pude tirar a foto... registrar. Eu me recordo que era difícil porquê a gente andava alguns quilômetros, cerca de oito... dez... às vezes, quinze quilômetros dependendo... uma maratona pra chegar nos palcos... no palco central do evento... e era muita gente... muita gente passando! A gente era orientado a andar em grupo pra não ser assaltado e não correr tantos riscos né?!...
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DIEGO CARVALHO NA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE | REDES SOCIAIS |
UB: Qual o sentimento que você guarda dessa experiência?
DC: Foi uma experiência maravilhosa ter visto a humildade do Papa em atender tantas pessoas. Quando eu vi ele... eu ouvi: “Olha o Papa! Olha o Papa! ”...eu tentei ficar o mais próximo possível... eu pude observar que as pessoas levavam as crianças e ele ia pegava as crianças... abençoava... tirava fotos... então, realmente foi um momento muito marcante de ter visto ali o Papa Francisco o mais próximo possível!
"Põe esse menino
no camarote
da imprensa"
UB: Você teve mesmo uma camisa autografada pelo Petković? Como foi isso?
DC: Fazia pouco tempo que eu tinha iniciado na comunicação. E em 2009 eu fui pra Rádio Difusora e lá eu lancei um desafio pra um radialista: Que a gente pudesse... que a gente pudesse fazer uma aposta e que eu pudesse com essa aposta obter um cargo na emissora... um cargo no sentido de um espaço maior como jornalista né?! Então, eu lancei um desafio que no jogo do Flamengo, inclusive, eu sou flamenguista (Risos) ... que no jogo do Flamengo que ia ter no “Serra Dourada” contra o Goiás... se eu fosse lá e conseguisse fazer uma matéria, eu ganharia um espaço a mais na emissora. Depois da aposta feita, consegui arrumar uma carona junto com o Bosquinho fotógrafo que sempre ia pros jogos oficiais... assim... de times grandes né?!... Flamengo... dentre outras equipes. O Bosquinho sempre cobria! Então, eu tive essa oportunidade de ir junto... rachei a gasolina com ele... e como eu tinha amigos lá em Goiânia, fiquei na casa de um deles que me falou onde aconteceria o jogo, me ensinou onde ficava o “Serra Dourada” e me explicou os horários dos ônibus tudo certinho. E eu peguei o coletivo, fui pegando mais informações sobre onde ficava o “Serra Dourada” até conseguir chegar. Cheguei bem mais cedo! O jogo era às 21h e eu cheguei lá pelas 18h... Ali por intermédio de um rapaz lá de Goiânia que certa vez trabalhou aqui na Difusora, eu conheci o presidente da federação...
UB: Mas, e o encontro com o Petković?
DC: Então!... E aí o presidente da federação falou: “Você pode até entrar aqui, mas, vai lá pra arquibancada e sai de lá a tempo, que te dou dez minutos pra você entrevistar os jogadores”... eu desconsertado falei... “Oh! Eu estou sem dinheiro... sem condição mesmo!”... e em meio àquela choradeira toda... de repente, ele falou pra alguém lá: “Põe esse menino no camarote da imprensa e faltando dez minutos deixa ele fazer a entrevista com os jogadores”... e foi assim que aconteceu, eu fiz as entrevistas com os jogadores e pude também realizar o sonho de assistir a um jogo de futebol de camarote. Tive até uma dor de barriga lá no camarote (Risos). Várias dores de barriga! Foi uma sensação fenomenal! Consegui entrevistas com alguns jogadores. Com o Adriano... com outros jogadores... tudo estava numa fita... na época se utilizava fita e gravador. E eu até perdi a fita. Que situação né?!... (Risos). Mas, ficou registrado na foto que o Bosquinho fotógrafo tirou quando os jogadores foram para os vestiários... uma foto com o Petković autografando a camiseta que eu estava usando por baixo da camisa de trabalho. Foi memorável!
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DIEGO CARVALHO COM A CAMISA AUTOGRAFADA PELO PETKOVIĆ |
UB: E quando você chegou na Barra e foi pra a Rádio, o cara da emissora cumpriu o acerto da aposta?
DC: Não. Não tive a oportunidade na mídia pra poder, realmente, dá seguimento na carreira de jornalismo naquele momento... né?!...
UB: O que foi feito da camisa autografada pelo Petković?
DC: Eu sorteei a camisa do Flamengo com o autógrafo do Petković. Mas, pra mim foi ótimo esse registro de ter ido pela primeira vez num estádio de futebol e fazer a cobertura de equipes profissionais, inclusive, a equipe por qual eu torço que é a do Flamengo. Mas em si, eu fui ali como profissional.
UB: Pra encerrar: O que os seguidores do Barra Cast podem esperar? O que vem por aí?
DC: Tem muita novidade, porquê a gente sempre tem convidados e temas diferentes. Convidados às vezes mais conhecidos, às vezes menos conhecidos, mas sempre com conteúdo relevante e de valia tanto para os convidados, quanto para quem está assistindo ao vivo ou que depois vai assistir. E isso é o que mais importa!
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