A obra inspirada nos versos de Manoel de Barros, além de ser o primeiro longa de ficção do Vale do Araguaia, sinaliza uma pedra fundamental no audiovisual brasileiro capaz de incentivar outras produções no cerrado mato-grossense.
Sob a realização da Araraguaia Produções, financiado com recursos da Lei Paulo Gustavo, Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) foi finalizada recentemente a primeira etapa das filmagens de “O Menino Que Carregava Água Na Peneira”. Um longa-metragem escrito e dirigido por Daniel Leite Almeida inspirado na obra poética de Manoel de Barros.
Ambientado entre o cerrado e o sertão, a obra promete tecer uma narrativa sensível sobre um garoto interiorano que com o desejo de ser escritor se lança em busca da sua identidade. Tal obra sinaliza uma pedra fundamental no audiovisual brasileiro como o primeiro longa de ficção do Vale do Araguaia.
Além do mais, a produção promove um intercâmbio inédito entre artistas e realizadores de Mato Grosso e do interior da Bahia, tendo a cidade de Vitóriada Conquista como cenário das primeiras gravações. O restante da filmagem será realizado em Mato Grosso, marcando uma importante colaboração cultural entre as duas regiões. Dando seguimento ao universo cinematográfico iniciado no premiado “Alice dos Anjos”, isto é, conecta a obra à uma linhagem de cinema autoral que valoriza histórias e linguagens do interior do Brasil.
No elenco, a atriz Juliane Coelho, natural de Barra do Garças, vive Cristalina, a antagonista da trama. Com experiência no teatro, esta é sua estreia no cinema, ressaltando a importância da produção para a abertura de novas oportunidades para artistas regionais. Outro destaque é Gustavo Mendonça, 16 anos, de Cuiabá, que interpreta Olímpio, o filho de Cristalina. Promovendo o intercâmbio cultural evidenciado na experiência nas filmagens baianas.
Entre os jovens atores, Luiz Di Mônaco, 12 anos, interpreta Bernardo, um dos personagens centrais. Proveniente do Vale do Araguaia, Luiz tem no teatro uma herança familiar que inspirou sua entrada no cinema. Já o protagonista, João Pedro Costa, completa a riqueza do entrelaçamento entre os profissionais de diferentes sotaques e culturas.
O projeto realça a nobre pretensão do bom cinema feito “longe das capitais”. Daniel Leite Almeida, formado em Letras pela UFMT e em Cinema pela UESB, afirma que o intercâmbio entre os profissionais do interior mira romper a dependência tradicional dos centros Rio-São Paulo, fortalecendo a produção local. Esse processo inclui assessoria e o notório complemento de ideias, logo, valorizando os conhecimentos regionais.
A produtora de elenco Nathália Gonçalves, também formada na UFMT, vê o filme como uma escola prática fundamental para o crescimento profissional e para a abertura de portas para futuras produções na região do Araguaia.
De fato, o longa metragem “O Menino Que Carregava Água Na Peneira” celebra a riqueza cultural e a beleza natural do Vale do Araguaia. Um cenário capaz de destacar a diversidade do interior brasileiro, sobretudo, incentiva novas produções por aqui.
Eis uma obra merecedora de apoio e reconhecimento tanto pela sua contribuição para o cinema brasileiro, quanto pela valorização da cultura e da beleza natural de Mato Grosso e, evidentemente, do Vale do Araguaia.
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DIVULGAÇÃO / REPRODUÇÃO |
Sob a realização da Araraguaia Produções, financiado com recursos da Lei Paulo Gustavo, Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) foi finalizada recentemente a primeira etapa das filmagens de “O Menino Que Carregava Água Na Peneira”. Um longa-metragem escrito e dirigido por Daniel Leite Almeida inspirado na obra poética de Manoel de Barros.
Ambientado entre o cerrado e o sertão, a obra promete tecer uma narrativa sensível sobre um garoto interiorano que com o desejo de ser escritor se lança em busca da sua identidade. Tal obra sinaliza uma pedra fundamental no audiovisual brasileiro como o primeiro longa de ficção do Vale do Araguaia.
Além do mais, a produção promove um intercâmbio inédito entre artistas e realizadores de Mato Grosso e do interior da Bahia, tendo a cidade de Vitóriada Conquista como cenário das primeiras gravações. O restante da filmagem será realizado em Mato Grosso, marcando uma importante colaboração cultural entre as duas regiões. Dando seguimento ao universo cinematográfico iniciado no premiado “Alice dos Anjos”, isto é, conecta a obra à uma linhagem de cinema autoral que valoriza histórias e linguagens do interior do Brasil.
O Elenco
No elenco, a atriz Juliane Coelho, natural de Barra do Garças, vive Cristalina, a antagonista da trama. Com experiência no teatro, esta é sua estreia no cinema, ressaltando a importância da produção para a abertura de novas oportunidades para artistas regionais. Outro destaque é Gustavo Mendonça, 16 anos, de Cuiabá, que interpreta Olímpio, o filho de Cristalina. Promovendo o intercâmbio cultural evidenciado na experiência nas filmagens baianas.
Entre os jovens atores, Luiz Di Mônaco, 12 anos, interpreta Bernardo, um dos personagens centrais. Proveniente do Vale do Araguaia, Luiz tem no teatro uma herança familiar que inspirou sua entrada no cinema. Já o protagonista, João Pedro Costa, completa a riqueza do entrelaçamento entre os profissionais de diferentes sotaques e culturas.
O Projeto
O projeto realça a nobre pretensão do bom cinema feito “longe das capitais”. Daniel Leite Almeida, formado em Letras pela UFMT e em Cinema pela UESB, afirma que o intercâmbio entre os profissionais do interior mira romper a dependência tradicional dos centros Rio-São Paulo, fortalecendo a produção local. Esse processo inclui assessoria e o notório complemento de ideias, logo, valorizando os conhecimentos regionais.
A produtora de elenco Nathália Gonçalves, também formada na UFMT, vê o filme como uma escola prática fundamental para o crescimento profissional e para a abertura de portas para futuras produções na região do Araguaia.
Eis uma obra merecedora de apoio e reconhecimento tanto pela sua contribuição para o cinema brasileiro, quanto pela valorização da cultura e da beleza natural de Mato Grosso e, evidentemente, do Vale do Araguaia.
"Certamente o amaremos pelos seus despropósitos!"
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