O mistério da Serra do Roncador: mais que pedras, uma lenda!

Vista aérea da Serra do Roncador
IMAGEM: ENILSON ARNEIRO | DIVULGAÇÃO

Amigos, companheiros dos velhos copos virados (parei de beber) e de ideais tortos, hoje, do nada resolvi arranhar um pouco as teclas e escrever sobre um lugar que faz a cabeça de muito maluco por aí, e olha que não é de hoje: a Serra do Roncador. Acho meio difícil, mas, para quem ainda não conhece essa porção de pedras que se estende no aperto de mão de Mato Grosso e Goiás, saiba que a Serra do Roncador é mais que um monte de rocha. É um portal! Um portal para a história, para o esoterismo e, quem sabe, para uns ETs camaradas.

Roncando histórias e importância regional


Aqui em Barra do Garças e região, a Serra do Roncador não é só uma paisagem para turista tirar foto bonita. É a nossa “grande muralha”, nosso cartão-postal e porquê não dizer, uma mãe que nos nutre. Enfim, ela é vital para a região, influenciando o clima, a fauna e a flora, e garantindo que a água continue jorrando para a nossa alegria. A serra, com seus chapadões, vales e tudo o que a geografia nos ensinou na sexta série é um berço de biodiversidade, um refúgio para bichos que ainda insistem em não virar churrasco e um laboratório natural para cientistas e curiosos.

Mas a importância da Roncador vai além do verde. Ela é um marco geográfico, um ponto de referência para quem se aventura por essas terras e, evidentemente, um chama para o desenvolvimento da grande Barra, pois, ela funciona como uma espécie de imã, atraindo gente de todo canto, seja para contemplar a natureza, seja para tentar decifrar os enigmas que a envolvem.

Os mistérios que fazem a gente coçar a cabeça


Ah, os mistérios meus caros e minhas caras! É aqui que a coisa fica boa. A Serra do Roncador é um prato cheio para quem gosta de uma boa teoria da conspiração ou de uma história de arrepiar os cabelos. Eu não sabia disso direito, mas, dizem os sabidos que o tal do “Sumidouro da Roncador”, que engole rios e segredos, é só a ponta do iceberg. Defendem que ali, nas profundezas da terra, existe um mundo subterrâneo, habitado por seres estranhos e guardiões de tesouros inimagináveis. E não estou falando de ouro, não! Falo de conhecimentos, de tecnologias perdidas, de algo que faria o professor Pardal se aposentar de inveja.

E não podemos esquecer do maior dos mistérios, a cereja do bolo da Roncador: a Cidade Perdida de Atlântida. Sim, você não leu errado! Por essas bandas, há quem jure de pé junto que ali, escondida entre as formações rochosas, está a mítica civilização que se afundou nos oceanos. Essa lenda, popularizada pelo coronel Percy Fawcett no início do século XX, e que o levou a desaparecer na selva, ainda ecoa por aqui. Muitos aventureiros, ufólogos e caçadores de lendas vêm para cá com a esperança de encontrar as ruínas, os artefatos, ou quem sabe, um atlante meio perdido por aí.

E os discos voadores? Ah, esses são figurinha carimbada na Serra do Roncador. Com tantos relatos de luzes estranhas, objetos voadores não identificados e até mesmo de contatos de terceiro grau, a serra se tornou um ponto quente para os amantes da ufologia. Seria a Roncador um outro "discoporto" para nossos visitantes de outros planetas? Ou seria apenas o resultado de muita cachaça misturada com a imaginação fértil do caboclo local? Deixo a pergunta no ar... ou melhor, no céu!

A Serra do Roncador é isso: um mix de beleza natural, de importância inegável para a região e de mistérios que nos fazem rir, pensar e, por que não, sonhar.


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